domingo, 21 de junho de 2009

Experiência de um Discípulo do Wing Chun

Desde pequeno, eu sempre fui fascinado por artes marciais, especialmento o kung fu. Eu era viciado em filmes e artigos que falassem do mesmo. Passava horas de frente para tv só para ver o "Cine Band KickBoxing", que passava acho que toda a terça, e eu me perdia vendo Jet Li , Jackie Chan entre outros. Um dos primeiros filmes que vi de Jet Li foi "Tai-Chi" ou "A Batalha de Honra" (O nome muda de acordo com o país ou emissora) me deu combustível para "caçar o kung Fu "em minha cidade (Cabo Frio RJ). Leigo e entusiasmado, me enfiei no karatê Shidokan, eu tinha consciência de que não era Kung Fu, mas pensava ser similar, o problema era permanecer na academia, ia e vinha e não me adptava ao estilo, pois não era o que eu queria.
Passando-se alguns anos já depois de ter abandonado o karatê, resolvi voltar, ainda com a expectativa de algum dia encontrar o kung fu, mas também não deu certo e saí.
Eu observei como um faxa branca é tratado, a hierarquía era um ponto fraco do karatê, esta é uma opinião própria, não havia diálogo, confraternização, ou coisas do tipo família, para a instrução e o crescimento de um filho mais novo, era simplesmente entrar, treinar e sair.
Talvez fosse porque não era o que eu queria ou a ordem niponica deixava a desejar, mas o karatê foi a minha primeira arte marcial, e este tem seu mérito.
Em 2007, sem treinar nada, um coléga de classe me contou que sabia onde tinha kung, eu não perguntei o estilo e muito menos a linhagem, simplesmente fui à procura.
Chegando lá, conheci Igor e Willian e em seguida o Sifu Lius, apertei sua mão e perguntei "posso treinar?"
Efim consegui realizar um dos meus maiores sonhos, e eu tive sorte, porque agora sei que existem inúmeros Falsos kung fu's na minha região e pude sentir o gosto da realidade do estilo o qual treino e me dedico.
O maior ponto foi a hierarquia, não existe chefe e servos e sim Pai e filhos, o modo chinês de percepção da vida é muito significativo, nos possibilita aprender tudo, o Pai não hesita em ensinar o que sabe para o filho, é por isso que a eficácia do estilo permanece intácta durante séculos.
Sem querer descobri a arte que pra mim é sem igual, o Wing Chun, um estilo único, muito diferente de todas as idealogias de luta e os bla bla blas da vida alheia, um estilo onde o básico é o mais brutal, a base é matemáticamente perfeita, o soco é sem comparação, a teoria da linha central entre outras coisas são perfeitas.
Pretendo me tornar um Grão-mestre e sei que vou, pois a faca nunca poderá deixar de ser amolada e afiada pois o seu corte tem que ser eficientemente perfeito.
Desejo refinar meu Kung Fu e passá-lo para as próximas gerações.
Antes de Iniciar no Kung Fu, eu tinha problemas terríveis com a respiração, bronquites, cinuzites e etc. Afirmo, o Wing Chun me auxiliou para o combate dessas doenças, estou mais disposto e tenho tido poucos casos de crises, se comparado com os anos anteriores.
Auxilia na respiração, que pe feita pelo estufamento do abdomen, a base que mesmo parado ela flexiona constantemente as pernas, sem desconforto, entre outras coisas.
Minha Saúde melhorou e muito.
Bem, esse foi o resumo da minha experiência com o WT, mas a história continua....


Ivo Gabriel Lima Rodrigues

Um comentário:

  1. gostaria de estudar o wt.fiz jeet kune do uns meses...meu email é sduniversal13@yahoo.com.br

    ResponderExcluir

http://www.wingchuncabofriorj.blogspot.com/

;